busque aqui

domingo, 14 de novembro de 2010

PIPOCAS!!


O hábito de comê-las no cinema

Não se sabe quando ou como a pipoca foi "descoberta" . Mas o hábito de consumi-la no cinema surgiu no século XIX depois de já ser vendida durante muito tempo nas feiras e parques dos Estados Unidos.

No final desse século é que começaram a surgir os cinemas. Os vendedores aproximavam-se e vendiam suas guloseimas branquinhas, salgadas e irresistíveis. Os donos de cinemas, em contrapartida, não achavam tão simpática a presença dos pipoqueiros por ali, pois, comer pipocas poderia distrair os espectadores. Porém, já no final de 1920, os cinemas chamaram os intrusos para dentro -- já que não podiam evitá-los, juntar-se a eles seria o mais conveniente.

Depois que os cinemas passaram a ter várias salas no mesmo lugar, o comércio de pipocas e guloseimas afins representou grande parcela da receita.

Hoje, os Estados Unidos consomem mais de 15 bilhões de litros de pipoca por ano. Os brasileiros, cerca de 80 mil toneladas anualmente.


Mas, como o milho se transforma naquela "rosinha branca"?

Bem. Apesar de muita gente -- mas, muita mesmo -- gostar de pipocas, poucas sabem como aquele grãozinho faz  PII!! PO!! (ca)...

O grão possui embrião, endocarpo e pericarpo, compostos principalmente por água e amido -- todo milho contém água, mas o de pipoca (Zea mays) possui menos e sua casca é quatro vezes mais resistente que as demais espécies.

Ao ser colocado na panela ou no forno de microondas, o calor transforma a pouca água de seu interior em vapor e a casca (pericarpo) se rompe. O amido vira uma substância gelatinosa e vai aumentando de volume. A pressão interior equivale a 5X mais que a de um pneu de carro. -- Nossa!

Bom. Aí, a casca já não consegue mais conter a pressão e... PII! PO!! (ca)... A "gelatina" se transforma naquela "florzinha espumosa" que, temperada ao sal (ou açúcar), pode ser servida com refrigerante, suco, ou desacompanhada mesmo.

Ah! Sabe aqueles grãos que não estouram nem se introduzirem uma microbomba no embrião? São os piruás -- rs, nome engraçado, né! -- eles podem estar rachados ou as cascas são pouco resistentes, por isso o vapor escapa. Ou, não possuem água na quantidade exata.

Curioso, não! É como se fosse uma engenhoca construída por algum pobre mortal sujeito a erros na execução de seus projetos. Se der tudo certo conforme os cálculos... "BUMM!" Se  não... "tsss, tsss".


Adaptado dos textos "Quando surgiu o hábito de comer pipocas no cinema?" e "Como o milho vira pipoca?" de MARINA MOTOMURA - Revista Mundo Estranho, maio e setembro de 2008, respectivamente. Imagem de  http://pipocacomentada.wordpress.com/2010/06/22/as-pipocas/

2 comentários:

  1. gosto muito dos seus textos rsrsrsrs.

    ResponderExcluir
  2. Obrigado, filha! Continue visitando meu blog. Vou gostar de ler seus comentários.
    Beijos do pai.

    ResponderExcluir